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terça-feira, 19 de março de 2013

Comenda é concedida a D. Yolanda Queiroz


No aniversário de 129 anos da libertação dos escravos no Ceará, celebrado no próximo dia 25, o governo do Estado concederá a Medalha da Abolição à presidente do Grupo Edson Queiroz, D. Yolanda Queiroz; ao empresário Francisco Ivens de Sá Dias Branco, à jornalista Maria Adísia Barros de Sá e também ao artista Chico Anysio (in memoriam).


A outorga da comenda, que é considerada a maior de todo o Estado, para os quatro cearenses foi publicada no Diário Oficial de ontem e está conforme o decreto nº 16.477, de 6 de abril de 1984. A entrega da honraria será feita pelo governador Cid Gomes durante cerimônia no Palácio da Abolição, às 19h.

O prêmio é importante porque o Ceará foi a primeira província brasileira a extinguir o sistema escravista em seu território, em 1884, quatro anos antes da Lei Áurea de 1888, fato que originou o título de Terra da Luz, dado por José do Patrocínio, um dos maiores jornalistas do abolicionismo brasileiro. Até mesmo Victor Hugo, celebrado escritor e poeta francês, enviou da França as suas saudações aos cearenses pelo pioneirismo na abolição dos escravos.

Trabalho social

A presidente do Grupo Edson Queiroz, D. Yolanda Queiroz, também é vice-presidente da Fundação Edson Queiroz, entidade sem fins lucrativos, mantenedora da Universidade de Fortaleza (Unifor).

Com amplo alcance social, desde 1982, a Escola de Aplicação Yolanda Queiroz, que funciona no campus da Unifor, atende, gratuitamente, mais de 600 crianças, na faixa etária de 4 a 10 anos, oferecendo-lhes desde a educação infantil até o 3º ano do ensino fundamental.

Francisco Ivens de Sá Dias Branco iniciou as suas atividades em 1953, em sociedade com o pai, Manuel Dias Branco. 

O empresário Ivens Dias Branco é presidente do Grupo M. Dias Branco, e iniciou suas atividades em 1953

Ocupando o cargo de diretor industrial do Grupo M. Dias Branco, foi responsável pelas principais inovações tecnológicas da empresa, confirmando a sua vocação para o setor. Em 1972, assumiu o cargo de presidente. 

Ele já recebeu premiações, como o Troféu Sereia de Ouro e a Medalha Edson Queiroz, concedida pela Assembleia Legislativa.

Comunicação

Maria Adísia Barros de Sá é bacharela e licenciada em Filosofia pela Faculdade Católica de Filosofia do Ceará. 

Livre Docente, com grau de doutor, em Fundamentos de Filosofia e Comunicação, pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. 

Além disso, é do grupo fundador do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do grupo fundador e primeira presidente da Associação Brasileira de Ouvidores, seção do Ceará.

Chico Anysio foi humorista, ator, dublador, escritor, compositor e pintor. Na TV Rio, estreou em 1957 o Noite de Gala. Em 1959, estreou o programa Só Tem Tantã, mais tarde chamado de Chico Total.

Além de escrever e interpretar seus próprios textos no rádio, televisão e cinema, sempre com humor fino e inteligente, Chico se aventurou com relativo destaque pelo jornalismo esportivo, teatro, literatura e pintura, além de ter composto e gravado algumas canções.


Vídeo sobre a matéria:

Fonte texto: Portal Unegro

Invasão do Iraque pelos EUA completa 10 anos de impunidade

A invasão do Iraque pelos Estados Unidos completa 10 anos. A decisão tomada pelo então presidente George W. Bush  foi unilateral e ilegal, mas não sofreu consequências. Por isso, ele conseguiu manter por anos a fio uma guerra imperialista que custou milhões de vidas aos iraquianos, cometendo crimes contra a humanidade até hoje impunes. 

US Army
Tropas dos EUA invadem o Iraque  
Tropas dos EUA invadem o Iraque em 20 de março de 2003 
A decisão de Bush inseriu-se em um contexto internacional dominado pela Doutrina Bush, que foi caracterizada pelo empenho por um mundo unipolar, de políticas unilaterais e imperialistas que tinham como único objetivo o estabelecimento irrefutável da hegemonia estadunidense sobre o mundo.

A convicção arrogante de que o país é um poder hegemônico que deve ordenar mundo (principalmente quando vendo seus amplos, ambíguos e instrumentais “interesses nacionais” ameaçados) foi a base da política externa estadunidense, mas que ainda precisava de aliados.

Dias antes da invasão, os EUA organizaram o ensaio de legitimação para a sua decisão unilateral e imperialista com a Cimeira dos Açores, realizada em 16 de março, em que se reuniu com os então primeiros-ministros Tony Blair (Reino Unido) e José María Aznar (Espanha), por exemplo. 

No dia seguinte, Bush deu um “ultimatum” para que o presidente iraquiano Saddam Hussein e sua família deixassem o Iraque em 48 horas. Não correspondido, com o final do prazo o então presidente anunciou que iniciaria ataques aéreos e que enviaria 250.000 soldados ao Iraque, o que aconteceu gradualmente. 

Depois de votarem contra a resolução de guerra levada pelos EUA ao Conselho de Segurança da ONU, a França e outros países europeus viram-se ameaçados pela afirmação de Bush, ainda nos Açores (quando já previa uma guerra), de que aquele seria “o momento da verdade”. 

O apoio do Reino Unido (o principal aliado dos EUA então) custou caro politicamente para o então primeiro-ministro Tony Blair, que além de contrariar os protestos da população civil, contrariou também o seu próprio Partido Trabalhista: cerca de 160 dos seus parlamentares haviam votado contra a iniciativa do governo de juntar-se à guerra dos EUA.

Já há uma série de estatísticas e avaliações, em relatórios complexos, discursos e avaliações de políticas de Estado, mas ainda nenhuma explicação plausível para a Guerra no Iraque, iniciada unilateralmente e de forma ilegal há exatos 10 anos pelos Estados Unidos contra aquele país. 

De 2001 a 2013, neste novo século já iniciado por uma política internacional dominada pelo imperialismo estadunidense (através da instrumental “guerra contra o terror” que criou raízes no imaginário norte-americano e, depois, de seus aliados europeus), os EUA gastaram ou comprometeram-se com obrigações que somaram 3,1 trilhões de dólares em guerras no Afeganistão, Iraque e Paquistão. O custo total é ainda mais alto quando considerados os gastos relacionados com a guerra no Departamento de Segurança Interna, e se calculados os juros dos empréstimos feitos para pagar pelas guerras.

A motivação declarada em diversos discursos era a suposta existência de armas de destruição em massa, para começar, depois a “guerra contra o terror”, e também a derrubada de um “ditador”, na figura odiada pelo então presidente dos EUA, a do presidente Saddam Hussein. 

“Comemorações” na mídia

Jornais como The New York Times, nesta “comemoração” dos 10 anos desde a invasão, publicaram infográficos sobre as mortes relacionadas à guerra, separando-as por “forças americanas”, “forças de outras coalizões”, “forças iraquianas”. Ficam faltando os civis, porém, as maiores vítimas. 

Ainda, há separações por causas, como “fogo amigo”, “fogo inimigo”, “ataque suicida”, entre outras, e há inclusive uma categoria que mereceria análise, pois aglomera as causas “não hostil/acidental/suicídio”. 

Oficialmente, para os EUA, a guerra terminou no dia 15 de dezembro de 2011, de acordo com anúncios do presidente Barack Obama, desde a sua primeira vitória eleitoral, em 2008. Foi quando as últimas forças estadunidenses (especificamente, as engajadas em combate direto com os iraquianos) foram retiradas. Entre 2003 e 2012, no total, contabiliza-se a morte de 4.480 soldados, mas as consequências afetam milhões de pessoas nos EUA indiretamente, e incluem também a invalidez de vários ex-combatentes e o stress pós-traumático diagnosticado em grande parte deles.

O aniversário da invasão do Iraque resultou em numerosos documentos, relatórios, declarações e matérias de jornal, como a do New York Times, que se propôs a publicar uma série com as declarações de soldados que estiveram na guerra, contando como isso mudou as suas vidas. 

Provavelmente, porém, a semana de “eventos comemorativos” terminará antes que jornais como este possam ouvir “como a guerra afetou as vidas” não dos soldados, mas da população civil do país invadido.

O escritor norte-americano David Swanson, em seu relatório “A guerra do Iraque entre os piores eventos do Mundo” (Iraq’s War Among the World’s Worst Events, ainda sem tradução para o português) lembrou também dos 22 anos da Operação Tempestade no Deserto (ou da Guerra do Golfo, de 1990), que precedeu a “Operação Libertação do Iraque” (cuja sigla em inglês é OIL, em alusão ao interesse dos EUA pela região, o petróleo, segundo Swanson), também chamada de Segunda Guerra do Golfo.

Impacto real da Guerra (dos EUA) no Iraque

Neste 20 de março de 2013, porém, para a população invadida, não há muito para comemorar, apesar da “retirada” oficial das tropas invasoras ter sido anunciada há dois anos. O governo atual do primeiro-ministro Nouri al-Maliki (praticamente instalado pelos EUA) tem sido acusado pela população civil de autoritarismo, de patrocinar execuções sumárias, prisões arbitrárias, tortura e estupro, de acordo com uma matéria da emissora árabe Al-Jazeera.

De acordo com números que Swanson recolheu de vários informes, o Iraque perdeu cerca de 1,4 milhões de vidas como resultado da OIL, o que representou 5% da sua população. Esta cifra não chega a se comparar às perdas sofridas pela França (1%) e dos EUA (0,3%), por exemplo, durante a Segunda Guerra Mundial. 

As mortes de estadunidenses nesta guerra não chegam a representar 0,3% das mortes totais, o que pode ser explicado, para começar, com o hábito dos EUA de invadir e agredir diretamente países que ficam longe da sua vizinhança, quase como um “plano estratégico” perfeito, para além de instrumental, dados os seus interesses políticos e econômicos na região onde mais tem investido militarmente: o Oriente Médio.

Como se já não bastasse, lembra Swanson, também resultaram da OIL cerca de 4 milhões de feridos e 4,5 milhões de refugiados, que tiveram de fugir não só para os países vizinhos como também para outras regiões.



Além disso, de acordo com a base de dados sueca do Instituto Internacional de Pesquisas da Paz de Estocolmo (Sipri, da sigla em inglês), há também entre 2,3 milhões e 2,6 milhões de pessoas que foram forçadas a deslocar-se internamente (por isso, não são contadas como refugiadas), número reduzido a 1,3 milhão pelas estimativas da ONU, que só contabiliza os que foram inscritos pelas autoridades iraquianas desde 2006.

Os custos materiais também não escaparam de maior análise. Para além da infraestrutura atual, a Unesco também denunciou a destruição de sítios arqueológicos e outros patrimônios históricos de extrema importância, como é de costume em guerras tão devastadoras. Em artigo publicado na Folha de S.Paulo na véspera deste aniversário, nesta terça-feira (19), o especialista em estudos árabes e islâmicos Paulo Daniel Farah também menciona os danos ao patrimônio cultural do Iraque, que se situa na antiga Mesopotâmia. 

Farah lembra que, “referência cultural nos anos 1970, o Iraque abriga milhares de sítios arqueológicos que foram submetidos à pilhagem e ao contrabando, junto com toda uma memória coletiva humana.”

Ainda antes disso, desde o embargo imposto ao país em 1990, que começou com a Resolução 661 do Conselho de Segurança da ONU (adotada naquele mesmo ano), houve “saques sistemáticos e organizados ao patrimônio material iraquiano que colocam em risco grave a história da humanidade”, afirma Farah.

A invasão iniciada em 2003, entretanto, só agravou a vulnerabilidade a esses saques. ”Menos de duas semanas após a invasão norte-americana, muitas dessas obras já se encontravam nos Estados Unidos e na Europa”, como afirma o arqueólogo sírio Ahmad Serrie, citado por Farah.

Performances e custos da guerra 

A invasão de 2003 incluiu, de acordo com Swanson, 29.200 ataques aéreos, fora os 3.900 realizados nos oito anos seguintes. As forças militares estadunidenses tiveram em seus alvos tanto civis quanto jornalistas, hospitais e ambulâncias. 

Além disso, como já denunciado por várias organizações internacionais, o exército dos EUA também fez uso do que se pode chamar de “armas de destruição em massa”, como as bombas de racimo, fósforo branco, urânio empobrecido e um novo tipo de napalm (substância que também usou na sua Guerra contra o Vietnã, na década de 1970), em áreas urbanas densamente habitadas. 

Mais de um desses recursos já são proibidos por convenções internacionais, e o seu uso configura “crimes de guerra” e até “crimes contra a humanidade”, sob o direito internacional humanitário. Mas isso não preocupa os Estados Unidos, pois não seria a primeira nem a última vez.

O resultado, como também já conhecido de outras guerras, foi o aumento das taxas de câncer, de mortalidade infantil, entre outras. As fontes de água, as plantas de tratamento de esgoto, hospitais, pontes e plantas de energia elétrica foram devastadas, e a maior parte continua sem conserto. 

Ainda antes da guerra iniciada em 2003, uma guerra econômica contra o país já havia deteriorado o sistema de saúde e nutrição, como relembra Swanson, “através das mais abrangentes sanções econômicas já impostas na história moderna.”

Não é difícil também para os analistas econômicos encontrarem indícios de uma intencionalidade comercial da guerra empreendida pelos EUA, não só pelo tema do complexo industrial-militar, que encontra terreno bastante fértil para ser desenvolvido, como também pelos esforços de “reconstrução” do Iraque, que garantiram contratos milionários com construtoras.

Reconstrução do Iraque

Ainda assim, Swanson afirma que o dinheiro gasto pelos Estados Unidos na “reconstrução” era sempre menos de 10% do que era gasto com a destruição, e a maior parte nunca foi realmente posta em uso construtivo. Ao menos um terço foi gasto em “segurança”, enquanto muito do resto foi gasto em corrupção pelos militares e funcionários dos EUA.

Em uma análise do fator social, ainda, o jornalista lembra que os iraquianos que poderiam ajudar na reconstrução do país tiveram de fugir durante a guerra. O Iraque tinha as melhores universidades da Ásia ocidental durante a década de 1990, mas agora é um expoente do analfabetismo, com uma população de professores, em Bagdá, reduzida em 80%.

Contribuindo para a instabilidade e os conflitos internos, durante anos as forças ocupantes fragmentaram a sociedade, encorajando a violência e a divisão étnica e sectária, como dita o costume dos impérios coloniais e modernos. Diversos cientistas políticos já identificaram esforços concretos neste sentido.

Swanson afirma ainda que “enquanto a dramática escalada da violência” esperada com a retirada dos EUA não se realizou, o Iraque ainda tem de lidar com a instabilidade interna, as tensões regionais e, claro, o ressentimento generalizado contra os estadunidenses, exatamente o oposto do que os EUA declararam como objetivo para tornar o país mais seguro.

“Se os EUA tivessem pegado os 5 trilhões de dólares e, ao invés de destruir o Iraque, tivessem escolhido fazer algo bom com isso, em casa ou no exterior, imagine as possibilidades”, diz Swanson, que lembra que a ONU teria declarado, por exemplo, que 30 bilhões de dólares por ano acabariam com a fome no mundo.

Mesmo assim, a Casa Branca também publicou seu próprio infográfico, onde figuram, é claro, as “promessas cumpridas” com relação à guerra. Obama caracterizou o fim de uma “missão de combate” em setembro de 2011, com a remoção de 100.000 soldados, de acordo com um acordo assinado em 2008, entre os EUA e o Iraque (“Acordo sobre o status das Forças estadunidenses e iraquianas”).

Entretanto, isso não pressupôs, na verdade, a retirada total das tropas, que seguem presentes ainda que sob um mandato diferente, como os já conhecidos treinamentos das forças de segurança iraquianas. Para objetores estadunidenses, ainda, as tropas que continuaram no país servem também para apoiar o governo do primeiro-ministro Nouri al-Maliki, em mais uma intervenção política de bastidores, outra especialidade dos EUA.

Segundo a Casa Branca, o objetivo é encontrar uma forma de “acabar responsavelmente” com a guerra. Entretanto, talvez o plano devesse ser, daqui para frente, como “responsavelmente manter-se fora dela”, ou como respeitar a soberania alheia. 

A estratégia frequente de divisões sectárias e a instigação da violência supostamente baseada em diferenças identitárias (portanto, diferenças culturais instrumentalizadas de acordo com objetivos políticos) também foi posta em prática pelos EUA de Bush durante a sua invasão. 

Depois, restou ao presidente Obama a tarefa igualmente assentada na ingerência de telefonar ao governo iraquiano para apelar para um governo de unidade nacional, mais especificamente pedindo ao presidente que se demitisse para dar lugar a um novo candidato que os EUA já tinham nomeado. A alternativa seria aceitar a presença de tropas estadunidenses por mais tempo, e apesar de ambas as “opções” terem sido negadas, assim é a situação atual do Iraque.


Vídeo sobre a matéria:
Fonte texto: Portal Vermelho

MP dos Portos enfrenta resistências e recebe mais de 600 emendas



portos mpTrês meses após ter enviado ao Congresso a Medida Provisória (MP) 595/12, criando um novo marco regulatório para os portos brasileiros, o governo federal ainda enfrenta forte resistência de categorias de empresários e trabalhadores. Mobilizados, eles contribuíram com boa parte das 645 emendas de parlamentares que sugerem alterações no texto. A MP e todas as emendas estão sendo analisadas por uma comissão mista de deputados e senadores.
Na última quarta-feira (13), sindicatos portuários aprovaram indicativo de paralisação nacional para o próximo dia 25 contra a MP. Os trabalhadores prometem cruzar os braços por 24 horas caso não haja avanço em relação às reivindicações de mudanças na proposta. Em fevereiro, uma paralisação de seis horas envolveu 30 mil portuários no país.
Os trabalhadores entendem que a proposta, batizada de MP dos Portos, abre caminho para a precarização da mão de obra, com redução de postos de trabalho, achatamento salarial e perda de garantias. Uma das queixas é que os futuros terminais privados, que vão operar fora da área do porto público, poderão prestar serviços a terceiros e ainda contratar mão de obra livremente.
Empresários do setor, temendo a competição com os futuros terminais privados, pedem melhorias nos acessos aquaviário e terrestre, autorizações para ampliar as frentes de cais para receber navios maiores e diminuição de tarifas e da burocracia envolvendo órgãos como a Receita e a Polícia Federal.
Contratação
Antes da MP, a prestação de serviços portuários só era permitida dentro dos 34 portos públicos do país. Nesse caso, era obrigatório que a contratação de trabalhadores avulsos (sem vínculo empregatício) fosse feita diretamente de Órgãos Gestores de Mão de Obra (Ogmos), criados pela Lei de Modernização dos Portos (8.630/93) para, entre outras funções, gerenciar as escalas de trabalho e capacitar os empregados. A Lei dos Portos foi revogada pela MP.
Para o Executivo a meta da MP é clara: estimular investimentos privados em terminais portuários e outras instalações (armazéns, estações de transbordo) para aumentar a oferta de serviços de carga, descarga e estocagem no litoral brasileiro. Há previsão para a licitação de 159 terminais marítimos, dos quais 42 são novos, em áreas ainda não exploradas. A estimativa é que o total de investimentos nos portos seja de R$ 54,2 bilhões até 2017.
O cronograma da comissão mista que analisa a MP 595/12 prevê que o texto final será apresentado no dia 3 de abril e, se possível, votado na semana seguinte pela Câmara e pelo Senado.
Fonte texto: Portal CTB 

Costa Rica: Greve na Agromonte termina com triunfo dos trabalhadores


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Hoje os companheiros da plantação de abacaxi da Agromonte, conseguiram que a empresa parasse de repreender injustamente os trabalhadores que deixavam para trás algum abacaxi durante a segunda colheita; sem levar em conta o quão árduo é esse trabalho e as extenuantes jornadas de 12 horas que haviam trabalhado durante toda a semana.
Este primeiro triunfo, graças a sua valentia e espírito de luta, é um avanço na conquista de condições mais dignas para seu trabalho, ainda que falte muito para alcançar. Nosso sindicato, UNT, sai fortalecido desta primeira greve histórica de uma plantação de abacaxi na zona norte
Vídeo sobre a matéria:
Fonte texto: Portal Federação Sindical Mundial

Os tucanos querem salvar a Petrobras...


Entre as piadas de mau gosto que ouvi recentemente, nenhuma delas se compara à iniciativa dos tucanos de promover um seminário para "salvar" a Petrobras.

Seria cômico se não fosse trágico.

Eles, justamente eles, que quiseram vender a petroleira, como outros tantos bens do país, por meia dúzia de cachos de banana.

Eles, justamente eles, que deixaram a empresa, orgulho nacional, quase virar sucata, para, assim, achar quem a comprasse por um precinho camarada.

Eles, justamente eles, que, no afã de passar a companhia para o capital estrangeiro, bolaram um plano de publicidade "global", cujo fulcro era mudar o sufixo "bras" para "brax", a fim de torná-lo mais palatável para os gringos.

Em vez de Petrobras, petróleo do Brasil, Petrobrax, petróleo para os capitalistas internacionais.

É de doer a sanha entreguista dos tucanos.

Mais que constrangimento, causa vergonha que um partido político seja assim como o PSDB, capaz de se empenhar com tanta ênfase à destruição da riqueza nacional.

E isso com amplo respaldo dos meios de comunicação, o braço mais visível e beligerante da oposição brasileira, que abre todo o espaço do mundo para esse repertório de mentiras que os próceres tucanos e assemelhados não se cansam de repetir.

A campanha que eles movem contra a Petrobras é de um cinismo extremo, só pode ser fruto de personalidades corroídas pelo fracasso, incompetência e oportunismo.

Além disso, mostra de modo explícito que os tucanos não têm nenhum programa de governo para contrapor  ao desenvolvido pela presidente Dilma, e que, mais uma vez, vão basear a sua campanha presidencial  em alguns slogans que o tempo sepultou bem fundo.

Os tucanos querem salvar a Petrobras...

Fariam bem se começassem a parar de mentir sobre o que pretendem fazer com ela se num dia muito improvável estiverem à frente de seu destino. 

Vídeo sobre a matéria:
Fonte texto: Blog O Esquerdopata

domingo, 17 de março de 2013

Juventude CTB MG na luta pela moradia.


Aconteceu no domingo dia 17 de março o IV Encontro da União Metropolitana por Moradia Popular. O evento reuniu as mais importantes entidades de luta pela moradia como UNMP(União Nacional por Moradia Popular), UEMP(União Estadual por Moradia Popular), CMP(Central dos Movimentos Populares), Associação Rosa de Saron, entre outras. O encontro que começou as 9hs da manhã com o discurso de dirigentes de algumas das mais expressivas entidades do movimento se encerrou as 17hs com o debate em grupo sobre as estruturações dos espaços urbanos para a conclusão do projeto de moradia.
Compondo com total relevância, a juventude também esteve presente representada principalmente pela juventude classista e de luta da CTB MG que avança nos debates sobre as questões da moradia para a juventude. " É de extrema importância que discutimos a questão das moradias para a juventude, analisando que o jovem está numa disparidade nessas conquistas, através do projeto Minha Casa, Minha Vida. Sentimos a necessidade de ampliar esse debate com os órgãos governamentais para sanar essa disparidade, pois a muitos jovens que se encontram em condições precárias de vida, jovens que são arimos de família e precisam ter sua moradia, mas por questão de sua idade tem uma pontuação menor para os sorteios das casas". Diz o representante da juventude da CTB MG Romney Mesquita.  O encontro serviu principalmente para reforçar os trabalhos das entidades no sentido de formar os próprios projetos e seguir com o Minha Casa, Minha Vida Entidades que é parte do Minha Casa, Minha Vida mas que são captações de recurso que as entidades fazem através de projetos junto a Caixa com o capital público.

Vídeo sobre a matéria:
Fonte texto: Blog Juventude CTB MG

quinta-feira, 14 de março de 2013

Um país indefeso ante o crime organizado


Coluna Econômica
O episódio da TelexFree – a empresa que montou uma pirâmide em cima de venda de publicidade na Internet - é, provavelmente, o maior atestado de incompetência do sistema nacional de segurança pública. É inacreditável a maneira como o Estado brasileiro está tratando o problema.
Há todos os indícios de que o golpe foi articulado por uma organização criminosa com ramificações internacionais. Há braços nos Estados Unidos e, segundo entrevistas dos próprios dirigentes da TelexFree, em mais 40 países.
Para constatar que é um esquema criminoso, basta conferir os modelos de venda, nos quais quem entra hoje paga luvas que servem para bancar parte dos ganhos de quem entrou há mais tempo, em uma progressão geométrica que levará inevitavelmente à quebra da corrente.
É esquema gigantesco, que já envolveu 1 milhão de pessoas, movimentou R$ 300 milhões no ano passado, provavelmente está girando entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão este ano.
A cada dia que passa, mais dezenas de milhares de pessoas são envolvidas pelo golpe.
Antes de ontem, vários sites que publicaram minha coluna de denúncia foram derrubados – incluindo o site da Carta Capital, jornais do interior, blogs independentes.
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Na última reunião da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), do Ministério da Justiça, da qual participaram Procons de todo o país, a TelexFree foi o assunto mais comentado.
Desde janeiro, existem denúncias contra o esquema no Ministério da Justiça. No entanto, nenhuma – repito NENHUMA – medida efetiva foi tomada até agora pelo Ministério da Justiça.
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A Polícia Federal não entra na parada porque considera que o golpe caracterizaria estelionato – portanto, seria da competência das polícias civis dos Estados. Pouco importa se o esquema é nacional com ramificações internacionais. Se o manual diz que é a Polícia Civil, é da Polícia Civil.
Em vez de agir, o Ministério da Justiça afastou de si o cálice, remetendo para a Secretaria Especial de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda informar em que tipo de enquadramento jurídico está o golpe. Desde janeiro!
De janeiro para cá, centenas de milhares de novas vítimas caíram no conta da TelexFree. E o Ministério aguardando que a Fazenda tipifique a operação.
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No Ministério Público, o mesmo problema. Em alguns estados, atuam Procuradores da República; em outros, Procuradores estaduais.
A PF reclama que tem enormes desafios para localizar crimes cibernéticos, pela dificuldade de identificar rapidamente o endereço onde está o IP (o número de identificação) da máquina. Para quebrar o sigilo, necessita da aprovação de um procurador e da autorização de um juiz. Alega, também, que não quer criar conflito de competência com as Secretarias de Segurança dos Estados.
***
Ora, é papel do Ministro da Justiça coordenar a segurança nacional. Em episódios dessa natureza, é obrigação do Ministro convocar a Polícia Federal, os Secretários de Segurança estaduais, o Ministério Público Federal, os Procons de todo o país, e definir uma linha de ação conjunta.
É questão de tempo para todos os dados do esquema virem à tona.
Quando explodir – e será pela batalha individual de alguns veículos – o Ministro José Eduardo Cardozo terá enorme dificuldade em justificar sua inação à opinião pública
Fonte texto: Luis Nassif On Line

Dilma quer tolerância zero para violência contra a mulher


A presidenta Dilma Rousseff quer tolerância zero à violência contra a mulher. O  anúncio foi feito na quarta-feira (13), ao lançar o Programa Mulher: Viver sem Violência, em comemoração aos 10 anos da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.
Tolerância zero com a violência praticada contra a mulher. É o que quer a presidenta Dilma Rousseff. Ela fez o anúncio, na quarta-feira (13), ao lançar o Programa Mulher: Viver sem Violência, em comemoração aos 10 anos de criação da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM). Ela disse que deseja que isso se torne realidade de forma cada vez mais rápida. O programa vai destinar R$ 265 milhões a ações para combater o preconceito e a violência contra as mulheres.
“Ter tolerância zero significa combater e erradicar todas as formas de violência. Desde aquelas que são mais abjetas, como a violência doméstica, o estupro, o assassinato ou o tráfico sexual. Até outras com conteúdos mais disfarçados, porém igualmente dolorosos e inadmissíveis, como a discriminação no trabalho, no salário, educação discriminatória, a falta de oportunidades e sobretudo a baixa estima decorrente da violência”, defende Dilma.
Na solenidade, foi anunciada a criação, até 2014, de 27 Casas da Mulher Brasileira, que vão oferecer atendimento integrado com médicos, psicólogos, delegacia, promotoria e defensoria pública. A presidenta também destacou a importância de se combater a impunidade.
Para isso, o governo vai investir R$ 20 milhões para melhorar o atendimento às mulheres em unidades de saúde e garantir que hospitais e institutos médicos legais sejam capazes de resguardar o conjunto de provas periciais, base para processos judiciais contra os agressores.
“O Programa Mulher: Viver sem Violência aprofunda toda a luta que foi desenvolvida nos últimos anos. Começando pela Lei Maria da Penha, e passando pela reafirmação da própria lei, no sentido de que não será mais um caso de conivência, a violência contra a mulher, será penalizada e resultará em ato e delito. (…) O combate à violência tem de estar casado com medidas fortes de coerção, repressão, de cumprimento da lei. E com o reforço da autonomia das mulheres”, reforçou Dilma.
Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, foi entregue o Prêmio “Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável”, promovido pela SPM e parceiros, a grupos e organizações produtivas que tenham se destacado no fortalecimento da sustentabilidade em condições de segurança e soberania alimentar.
Vídeo sobre a matéria:
Fonte texto: Blog da CTB MG

Dilma “asfixia” mídia alternativa


Nesta segunda-feira, a redação da revista “Caros Amigos”, que estava em greve desde sexta-feira (08/03), foi alvo de uma demissão coletiva. Nas redes sociais, leitores protestaram, considerando a atitude incompatível com uma revista de esquerda. Wagner Nabuco, diretor da Editora Casa Amarela, responsável pela publicação, alegou “quebra de confiança” da equipe, e afirmou ter sido surpreendido pela declaração de greve dos onze integrantes da redação.Os funcionários demitidos, por sua vez, dizem que entraram em greve por causa da falta de diálogo e para reagir ao anúncio de cortes de 50% na folha de pagamento.Aqui, no “Viomundo”, você pode ler na íntegra as manifestações dos jornalistas e do diretor da Caros Amigos.
A crise da chamada “imprensa alternativa”, no entanto, é mais ampla. A greve e as demissões na “Caros Amigos” expõem uma situação grave: a precariedade e a falta de recursos que afetam vários sites e publicações.

O portal “Carta Maior” reagiu de forma direta: divulgou uma nota criticando a postura do governo federal, e informou que a origem do problema da “Caros Amigos” está na “asfixia financeira, decorrente das decisões do governo federal de suprimir publicidade de utilidade pública nos veículos da mídia alternativa”. 

Carta Maior disse mais: “a revista [Caros Amigos] resistiu ao ciclo tucano dos anos 90, mas não suportou os ‘critérios técnicos’ da Secom no governo Dilma, cuja prioridade é concentrar recursos nos veículos conservadores”. 

Fundada em 97, a “Caros Amigos” tornou-se referência de jornalismo crítico e independente, num momento em que as redações da chamada “grande imprensa” eram dominadas pelo pensamento neoliberal. A “Caros Amigos” cumpriu – de forma competente – a função de oferecer espaço para quem se opunha à onda liberal. Naquele momento, não havia blogs nem redes sociais. A revista resistiu. Foi, também, a única publicação do país a dar – com destaque – reportagem sobre o suposto filho de FHC com uma jornalista da Globo (no fim, o filho não era de FHC; mas FHC e a Globo achavam que era, sim - essa já é outra história…).

Nos últimos anos, a “Caros Amigos” tem enfrentado sérias dificuldades financeiras, que a levaram a reduzir o quadro de funcionários. Quando entraram em greve, os jornalistas relataram outros problemas: “ausência de registro na carteira profissional, não recolhimento das contribuições do FGTS e do INSS, e, agora, o agravamento da situação pela ameaça concreta de corte da folha salarial em 50%, com a demissão de boa parte da equipe”.

Precarização e crise
A situação descrita não é exclusividade da “Caros Amigos”. De maneira crescente, empresas de comunicação (inclusive na “grande imprensa”) precarizam o trabalho do jornalista, que de funcionário passa a ser um “colaborador fixo” ou “prestador de serviços” para que as empresas cortem os gastos com impostos e contribuições trabalhistas. Há anos a situação é denunciada por entidades da categoria, mas com poucas vitórias.

Por sua vez, a imprensa escrita como um todo passa por um momento de mudança e dificuldades. Nos últimos anos, tradicionais jornais deixaram de circular no Brasil, como o “Jornal da Tarde” e a “Gazeta Mercantil”. Já o “Jornal do Brasil” e o “Estado do Paraná” passaram a existir apenas no meio digital.

Dentro desse panorama, há ainda a peculiaridade dos veículos da imprensa “alternativa” (ou contra-hegemônica”, como preferem alguns), que possuem mais dificuldades de financiamento. Como explica Renato Rovai, da Altercom (Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação), “no Brasil a verba publicitária é pessimamente distribuída”. Editor da revista Fórum, ele relata ainda que em 2012 o veículo perdeu 50% da receita publicitária proveniente da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), órgão responsável pela distribuição da publicidade do governo federal.

A Altercom defende que “30% das verbas publicitárias sejam distribuídas às pequenas empresas de comunicação e aos empreendedoras individuais de comunicação, como já acontece em outras áreas, por exemplo, na compra de alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar”, explica Rovai. A proposta foi apresentada à Comissão de Finanças do Congresso, onde está sendo debatida, e à ministra Helena Chagas, da Secom.

Rovai destaca a importância de uma divisão mais justa da publicidade: “se isso fosse feito, certamente a situação da Caros Amigos e dos seus trabalhadores seria muito diferente”.

Nota do Escrevinhador: As informações que chegam de Brasília indicam que a Secom não tem qualquer intenção de mudar os critérios de distribuição das verbas oficiais de publicidade. O governo Dilma ajuda a concentrar as verbas nas mãos de poucos. Age, assim, na contramão das políticas adotadas por democracias ocidentais que destinam parte da verba para “fundos de democratização da mídia”; e parece mais preocupado em não criar “zonas de atrito” com meia dúzia de famílias que, donas de revistas e jornais conservadores, se esbaldam com a verba de publicidade oficial.
A crise da chamada “imprensa alternativa”, no entanto, é mais ampla. A greve e as demissões na “Caros Amigos” expõem uma situação grave: a precariedade e a falta de recursos que afetam vários sites e publicações.
O portal “Carta Maior” reagiu de forma direta: divulgou uma nota criticando a postura do governo federal, e informou que a origem do problema da “Caros Amigos” está na “asfixia financeira, decorrente das decisões do governo federal de suprimir publicidade de utilidade pública nos veículos da mídia alternativa”. 

Carta Maior disse mais: “a revista [Caros Amigos] resistiu ao ciclo tucano dos anos 90, mas não suportou os ‘critérios técnicos’ da Secom no governo Dilma, cuja prioridade é concentrar recursos nos veículos conservadores”. 

Fundada em 97, a “Caros Amigos” tornou-se referência de jornalismo crítico e independente, num momento em que as redações da chamada “grande imprensa” eram dominadas pelo pensamento neoliberal. A “Caros Amigos” cumpriu – de forma competente – a função de oferecer espaço para quem se opunha à onda liberal. Naquele momento, não havia blogs nem redes sociais. A revista resistiu. Foi, também, a única publicação do país a dar – com destaque – reportagem sobre o suposto filho de FHC com uma jornalista da Globo (no fim, o filho não era de FHC; mas FHC e a Globo achavam que era, sim - essa já é outra história…).

Nos últimos anos, a “Caros Amigos” tem enfrentado sérias dificuldades financeiras, que a levaram a reduzir o quadro de funcionários. Quando entraram em greve, os jornalistas relataram outros problemas: “ausência de registro na carteira profissional, não recolhimento das contribuições do FGTS e do INSS, e, agora, o agravamento da situação pela ameaça concreta de corte da folha salarial em 50%, com a demissão de boa parte da equipe”.

Precarização e crise
A situação descrita não é exclusividade da “Caros Amigos”. De maneira crescente, empresas de comunicação (inclusive na “grande imprensa”) precarizam o trabalho do jornalista, que de funcionário passa a ser um “colaborador fixo” ou “prestador de serviços” para que as empresas cortem os gastos com impostos e contribuições trabalhistas. Há anos a situação é denunciada por entidades da categoria, mas com poucas vitórias.

Por sua vez, a imprensa escrita como um todo passa por um momento de mudança e dificuldades. Nos últimos anos, tradicionais jornais deixaram de circular no Brasil, como o “Jornal da Tarde” e a “Gazeta Mercantil”. Já o “Jornal do Brasil” e o “Estado do Paraná” passaram a existir apenas no meio digital.

Dentro desse panorama, há ainda a peculiaridade dos veículos da imprensa “alternativa” (ou contra-hegemônica”, como preferem alguns), que possuem mais dificuldades de financiamento. Como explica Renato Rovai, da Altercom (Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação), “no Brasil a verba publicitária é pessimamente distribuída”. Editor da revista Fórum, ele relata ainda que em 2012 o veículo perdeu 50% da receita publicitária proveniente da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), órgão responsável pela distribuição da publicidade do governo federal.

A Altercom defende que “30% das verbas publicitárias sejam distribuídas às pequenas empresas de comunicação e aos empreendedoras individuais de comunicação, como já acontece em outras áreas, por exemplo, na compra de alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar”, explica Rovai. A proposta foi apresentada à Comissão de Finanças do Congresso, onde está sendo debatida, e à ministra Helena Chagas, da Secom.

Rovai destaca a importância de uma divisão mais justa da publicidade: “se isso fosse feito, certamente a situação da Caros Amigos e dos seus trabalhadores seria muito diferente”.

Nota do Escrevinhador: As informações que chegam de Brasília indicam que a Secom não tem qualquer intenção de mudar os critérios de distribuição das verbas oficiais de publicidade. O governo Dilma ajuda a concentrar as verbas nas mãos de poucos. Age, assim, na contramão das políticas adotadas por democracias ocidentais que destinam parte da verba para “fundos de democratização da mídia”; e parece mais preocupado em não criar “zonas de atrito” com meia dúzia de famílias que, donas de revistas e jornais conservadores, se esbaldam com a verba de publicidade oficial.O portal “Carta Maior” reagiu de forma direta: divulgou uma nota criticando a postura do governo federal, e informou que a origem do problema da “Caros Amigos” está na “asfixia financeira, decorrente das decisões do governo federal de suprimir publicidade de utilidade pública nos veículos da mídia alternativa”. 
Carta Maior disse mais: “a revista [Caros Amigos] resistiu ao ciclo tucano dos anos 90, mas não suportou os ‘critérios técnicos’ da Secom no governo Dilma, cuja prioridade é concentrar recursos nos veículos conservadores”. 

Fundada em 97, a “Caros Amigos” tornou-se referência de jornalismo crítico e independente, num momento em que as redações da chamada “grande imprensa” eram dominadas pelo pensamento neoliberal. A “Caros Amigos” cumpriu – de forma competente – a função de oferecer espaço para quem se opunha à onda liberal. Naquele momento, não havia blogs nem redes sociais. A revista resistiu. Foi, também, a única publicação do país a dar – com destaque – reportagem sobre o suposto filho de FHC com uma jornalista da Globo (no fim, o filho não era de FHC; mas FHC e a Globo achavam que era, sim - essa já é outra história…).

Nos últimos anos, a “Caros Amigos” tem enfrentado sérias dificuldades financeiras, que a levaram a reduzir o quadro de funcionários. Quando entraram em greve, os jornalistas relataram outros problemas: “ausência de registro na carteira profissional, não recolhimento das contribuições do FGTS e do INSS, e, agora, o agravamento da situação pela ameaça concreta de corte da folha salarial em 50%, com a demissão de boa parte da equipe”.

Precarização e crise
A situação descrita não é exclusividade da “Caros Amigos”. De maneira crescente, empresas de comunicação (inclusive na “grande imprensa”) precarizam o trabalho do jornalista, que de funcionário passa a ser um “colaborador fixo” ou “prestador de serviços” para que as empresas cortem os gastos com impostos e contribuições trabalhistas. Há anos a situação é denunciada por entidades da categoria, mas com poucas vitórias.

Por sua vez, a imprensa escrita como um todo passa por um momento de mudança e dificuldades. Nos últimos anos, tradicionais jornais deixaram de circular no Brasil, como o “Jornal da Tarde” e a “Gazeta Mercantil”. Já o “Jornal do Brasil” e o “Estado do Paraná” passaram a existir apenas no meio digital.

Dentro desse panorama, há ainda a peculiaridade dos veículos da imprensa “alternativa” (ou contra-hegemônica”, como preferem alguns), que possuem mais dificuldades de financiamento. Como explica Renato Rovai, da Altercom (Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação), “no Brasil a verba publicitária é pessimamente distribuída”. Editor da revista Fórum, ele relata ainda que em 2012 o veículo perdeu 50% da receita publicitária proveniente da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), órgão responsável pela distribuição da publicidade do governo federal.

A Altercom defende que “30% das verbas publicitárias sejam distribuídas às pequenas empresas de comunicação e aos empreendedoras individuais de comunicação, como já acontece em outras áreas, por exemplo, na compra de alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar”, explica Rovai. A proposta foi apresentada à Comissão de Finanças do Congresso, onde está sendo debatida, e à ministra Helena Chagas, da Secom.

Rovai destaca a importância de uma divisão mais justa da publicidade: “se isso fosse feito, certamente a situação da Caros Amigos e dos seus trabalhadores seria muito diferente”.

Nota do Escrevinhador: As informações que chegam de Brasília indicam que a Secom não tem qualquer intenção de mudar os critérios de distribuição das verbas oficiais de publicidade. O governo Dilma ajuda a concentrar as verbas nas mãos de poucos. Age, assim, na contramão das políticas adotadas por democracias ocidentais que destinam parte da verba para “fundos de democratização da mídia”; e parece mais preocupado em não criar “zonas de atrito” com meia dúzia de famílias que, donas de revistas e jornais conservadores, se esbaldam com a verba de publicidade oficial.Carta Maior disse mais: “a revista [Caros Amigos] resistiu ao ciclo tucano dos anos 90, mas não suportou os ‘critérios técnicos’ da Secom no governo Dilma, cuja prioridade é concentrar recursos nos veículos conservadores”. 
Fundada em 97, a “Caros Amigos” tornou-se referência de jornalismo crítico e independente, num momento em que as redações da chamada “grande imprensa” eram dominadas pelo pensamento neoliberal. A “Caros Amigos” cumpriu – de forma competente – a função de oferecer espaço para quem se opunha à onda liberal. Naquele momento, não havia blogs nem redes sociais. A revista resistiu. Foi, também, a única publicação do país a dar – com destaque – reportagem sobre o suposto filho de FHC com uma jornalista da Globo (no fim, o filho não era de FHC; mas FHC e a Globo achavam que era, sim - essa já é outra história…).

Nos últimos anos, a “Caros Amigos” tem enfrentado sérias dificuldades financeiras, que a levaram a reduzir o quadro de funcionários. Quando entraram em greve, os jornalistas relataram outros problemas: “ausência de registro na carteira profissional, não recolhimento das contribuições do FGTS e do INSS, e, agora, o agravamento da situação pela ameaça concreta de corte da folha salarial em 50%, com a demissão de boa parte da equipe”.

Precarização e crise
A situação descrita não é exclusividade da “Caros Amigos”. De maneira crescente, empresas de comunicação (inclusive na “grande imprensa”) precarizam o trabalho do jornalista, que de funcionário passa a ser um “colaborador fixo” ou “prestador de serviços” para que as empresas cortem os gastos com impostos e contribuições trabalhistas. Há anos a situação é denunciada por entidades da categoria, mas com poucas vitórias.

Por sua vez, a imprensa escrita como um todo passa por um momento de mudança e dificuldades. Nos últimos anos, tradicionais jornais deixaram de circular no Brasil, como o “Jornal da Tarde” e a “Gazeta Mercantil”. Já o “Jornal do Brasil” e o “Estado do Paraná” passaram a existir apenas no meio digital.

Dentro desse panorama, há ainda a peculiaridade dos veículos da imprensa “alternativa” (ou contra-hegemônica”, como preferem alguns), que possuem mais dificuldades de financiamento. Como explica Renato Rovai, da Altercom (Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação), “no Brasil a verba publicitária é pessimamente distribuída”. Editor da revista Fórum, ele relata ainda que em 2012 o veículo perdeu 50% da receita publicitária proveniente da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), órgão responsável pela distribuição da publicidade do governo federal.

A Altercom defende que “30% das verbas publicitárias sejam distribuídas às pequenas empresas de comunicação e aos empreendedoras individuais de comunicação, como já acontece em outras áreas, por exemplo, na compra de alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar”, explica Rovai. A proposta foi apresentada à Comissão de Finanças do Congresso, onde está sendo debatida, e à ministra Helena Chagas, da Secom.

Rovai destaca a importância de uma divisão mais justa da publicidade: “se isso fosse feito, certamente a situação da Caros Amigos e dos seus trabalhadores seria muito diferente”.

Nota do Escrevinhador: As informações que chegam de Brasília indicam que a Secom não tem qualquer intenção de mudar os critérios de distribuição das verbas oficiais de publicidade. O governo Dilma ajuda a concentrar as verbas nas mãos de poucos. Age, assim, na contramão das políticas adotadas por democracias ocidentais que destinam parte da verba para “fundos de democratização da mídia”; e parece mais preocupado em não criar “zonas de atrito” com meia dúzia de famílias que, donas de revistas e jornais conservadores, se esbaldam com a verba de publicidade oficial.Fundada em 97, a “Caros Amigos” tornou-se referência de jornalismo crítico e independente, num momento em que as redações da chamada “grande imprensa” eram dominadas pelo pensamento neoliberal. A “Caros Amigos” cumpriu – de forma competente – a função de oferecer espaço para quem se opunha à onda liberal. Naquele momento, não havia blogs nem redes sociais. A revista resistiu. Foi, também, a única publicação do país a dar – com destaque – reportagem sobre o suposto filho de FHC com uma jornalista da Globo (no fim, o filho não era de FHC; mas FHC e a Globo achavam que era, sim - essa já é outra história…).
Nos últimos anos, a “Caros Amigos” tem enfrentado sérias dificuldades financeiras, que a levaram a reduzir o quadro de funcionários. Quando entraram em greve, os jornalistas relataram outros problemas: “ausência de registro na carteira profissional, não recolhimento das contribuições do FGTS e do INSS, e, agora, o agravamento da situação pela ameaça concreta de corte da folha salarial em 50%, com a demissão de boa parte da equipe”.

Precarização e crise
A situação descrita não é exclusividade da “Caros Amigos”. De maneira crescente, empresas de comunicação (inclusive na “grande imprensa”) precarizam o trabalho do jornalista, que de funcionário passa a ser um “colaborador fixo” ou “prestador de serviços” para que as empresas cortem os gastos com impostos e contribuições trabalhistas. Há anos a situação é denunciada por entidades da categoria, mas com poucas vitórias.

Por sua vez, a imprensa escrita como um todo passa por um momento de mudança e dificuldades. Nos últimos anos, tradicionais jornais deixaram de circular no Brasil, como o “Jornal da Tarde” e a “Gazeta Mercantil”. Já o “Jornal do Brasil” e o “Estado do Paraná” passaram a existir apenas no meio digital.

Dentro desse panorama, há ainda a peculiaridade dos veículos da imprensa “alternativa” (ou contra-hegemônica”, como preferem alguns), que possuem mais dificuldades de financiamento. Como explica Renato Rovai, da Altercom (Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação), “no Brasil a verba publicitária é pessimamente distribuída”. Editor da revista Fórum, ele relata ainda que em 2012 o veículo perdeu 50% da receita publicitária proveniente da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), órgão responsável pela distribuição da publicidade do governo federal.

A Altercom defende que “30% das verbas publicitárias sejam distribuídas às pequenas empresas de comunicação e aos empreendedoras individuais de comunicação, como já acontece em outras áreas, por exemplo, na compra de alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar”, explica Rovai. A proposta foi apresentada à Comissão de Finanças do Congresso, onde está sendo debatida, e à ministra Helena Chagas, da Secom.

Rovai destaca a importância de uma divisão mais justa da publicidade: “se isso fosse feito, certamente a situação da Caros Amigos e dos seus trabalhadores seria muito diferente”.

Nota do Escrevinhador: As informações que chegam de Brasília indicam que a Secom não tem qualquer intenção de mudar os critérios de distribuição das verbas oficiais de publicidade. O governo Dilma ajuda a concentrar as verbas nas mãos de poucos. Age, assim, na contramão das políticas adotadas por democracias ocidentais que destinam parte da verba para “fundos de democratização da mídia”; e parece mais preocupado em não criar “zonas de atrito” com meia dúzia de famílias que, donas de revistas e jornais conservadores, se esbaldam com a verba de publicidade oficial.Nos últimos anos, a “Caros Amigos” tem enfrentado sérias dificuldades financeiras, que a levaram a reduzir o quadro de funcionários. Quando entraram em greve, os jornalistas relataram outros problemas: “ausência de registro na carteira profissional, não recolhimento das contribuições do FGTS e do INSS, e, agora, o agravamento da situação pela ameaça concreta de corte da folha salarial em 50%, com a demissão de boa parte da equipe”.
Precarização e crise
A situação descrita não é exclusividade da “Caros Amigos”. De maneira crescente, empresas de comunicação (inclusive na “grande imprensa”) precarizam o trabalho do jornalista, que de funcionário passa a ser um “colaborador fixo” ou “prestador de serviços” para que as empresas cortem os gastos com impostos e contribuições trabalhistas. Há anos a situação é denunciada por entidades da categoria, mas com poucas vitórias.

Por sua vez, a imprensa escrita como um todo passa por um momento de mudança e dificuldades. Nos últimos anos, tradicionais jornais deixaram de circular no Brasil, como o “Jornal da Tarde” e a “Gazeta Mercantil”. Já o “Jornal do Brasil” e o “Estado do Paraná” passaram a existir apenas no meio digital.

Dentro desse panorama, há ainda a peculiaridade dos veículos da imprensa “alternativa” (ou contra-hegemônica”, como preferem alguns), que possuem mais dificuldades de financiamento. Como explica Renato Rovai, da Altercom (Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação), “no Brasil a verba publicitária é pessimamente distribuída”. Editor da revista Fórum, ele relata ainda que em 2012 o veículo perdeu 50% da receita publicitária proveniente da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), órgão responsável pela distribuição da publicidade do governo federal.

A Altercom defende que “30% das verbas publicitárias sejam distribuídas às pequenas empresas de comunicação e aos empreendedoras individuais de comunicação, como já acontece em outras áreas, por exemplo, na compra de alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar”, explica Rovai. A proposta foi apresentada à Comissão de Finanças do Congresso, onde está sendo debatida, e à ministra Helena Chagas, da Secom.

Rovai destaca a importância de uma divisão mais justa da publicidade: “se isso fosse feito, certamente a situação da Caros Amigos e dos seus trabalhadores seria muito diferente”.

Nota do Escrevinhador: As informações que chegam de Brasília indicam que a Secom não tem qualquer intenção de mudar os critérios de distribuição das verbas oficiais de publicidade. O governo Dilma ajuda a concentrar as verbas nas mãos de poucos. Age, assim, na contramão das políticas adotadas por democracias ocidentais que destinam parte da verba para “fundos de democratização da mídia”; e parece mais preocupado em não criar “zonas de atrito” com meia dúzia de famílias que, donas de revistas e jornais conservadores, se esbaldam com a verba de publicidade oficial.Precarização e criseA situação descrita não é exclusividade da “Caros Amigos”. De maneira crescente, empresas de comunicação (inclusive na “grande imprensa”) precarizam o trabalho do jornalista, que de funcionário passa a ser um “colaborador fixo” ou “prestador de serviços” para que as empresas cortem os gastos com impostos e contribuições trabalhistas. Há anos a situação é denunciada por entidades da categoria, mas com poucas vitórias.
Por sua vez, a imprensa escrita como um todo passa por um momento de mudança e dificuldades. Nos últimos anos, tradicionais jornais deixaram de circular no Brasil, como o “Jornal da Tarde” e a “Gazeta Mercantil”. Já o “Jornal do Brasil” e o “Estado do Paraná” passaram a existir apenas no meio digital.

Dentro desse panorama, há ainda a peculiaridade dos veículos da imprensa “alternativa” (ou contra-hegemônica”, como preferem alguns), que possuem mais dificuldades de financiamento. Como explica Renato Rovai, da Altercom (Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação), “no Brasil a verba publicitária é pessimamente distribuída”. Editor da revista Fórum, ele relata ainda que em 2012 o veículo perdeu 50% da receita publicitária proveniente da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), órgão responsável pela distribuição da publicidade do governo federal.

A Altercom defende que “30% das verbas publicitárias sejam distribuídas às pequenas empresas de comunicação e aos empreendedoras individuais de comunicação, como já acontece em outras áreas, por exemplo, na compra de alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar”, explica Rovai. A proposta foi apresentada à Comissão de Finanças do Congresso, onde está sendo debatida, e à ministra Helena Chagas, da Secom.

Rovai destaca a importância de uma divisão mais justa da publicidade: “se isso fosse feito, certamente a situação da Caros Amigos e dos seus trabalhadores seria muito diferente”.

Nota do Escrevinhador: As informações que chegam de Brasília indicam que a Secom não tem qualquer intenção de mudar os critérios de distribuição das verbas oficiais de publicidade. O governo Dilma ajuda a concentrar as verbas nas mãos de poucos. Age, assim, na contramão das políticas adotadas por democracias ocidentais que destinam parte da verba para “fundos de democratização da mídia”; e parece mais preocupado em não criar “zonas de atrito” com meia dúzia de famílias que, donas de revistas e jornais conservadores, se esbaldam com a verba de publicidade oficial.Por sua vez, a imprensa escrita como um todo passa por um momento de mudança e dificuldades. Nos últimos anos, tradicionais jornais deixaram de circular no Brasil, como o “Jornal da Tarde” e a “Gazeta Mercantil”. Já o “Jornal do Brasil” e o “Estado do Paraná” passaram a existir apenas no meio digital.
Dentro desse panorama, há ainda a peculiaridade dos veículos da imprensa “alternativa” (ou contra-hegemônica”, como preferem alguns), que possuem mais dificuldades de financiamento. Como explica Renato Rovai, da Altercom (Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação), “no Brasil a verba publicitária é pessimamente distribuída”. Editor da revista Fórum, ele relata ainda que em 2012 o veículo perdeu 50% da receita publicitária proveniente da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), órgão responsável pela distribuição da publicidade do governo federal.

A Altercom defende que “30% das verbas publicitárias sejam distribuídas às pequenas empresas de comunicação e aos empreendedoras individuais de comunicação, como já acontece em outras áreas, por exemplo, na compra de alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar”, explica Rovai. A proposta foi apresentada à Comissão de Finanças do Congresso, onde está sendo debatida, e à ministra Helena Chagas, da Secom.

Rovai destaca a importância de uma divisão mais justa da publicidade: “se isso fosse feito, certamente a situação da Caros Amigos e dos seus trabalhadores seria muito diferente”.

Nota do Escrevinhador: As informações que chegam de Brasília indicam que a Secom não tem qualquer intenção de mudar os critérios de distribuição das verbas oficiais de publicidade. O governo Dilma ajuda a concentrar as verbas nas mãos de poucos. Age, assim, na contramão das políticas adotadas por democracias ocidentais que destinam parte da verba para “fundos de democratização da mídia”; e parece mais preocupado em não criar “zonas de atrito” com meia dúzia de famílias que, donas de revistas e jornais conservadores, se esbaldam com a verba de publicidade oficial.Dentro desse panorama, há ainda a peculiaridade dos veículos da imprensa “alternativa” (ou contra-hegemônica”, como preferem alguns), que possuem mais dificuldades de financiamento. Como explica Renato Rovai, da Altercom (Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação), “no Brasil a verba publicitária é pessimamente distribuída”. Editor da revista Fórum, ele relata ainda que em 2012 o veículo perdeu 50% da receita publicitária proveniente da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), órgão responsável pela distribuição da publicidade do governo federal.
A Altercom defende que “30% das verbas publicitárias sejam distribuídas às pequenas empresas de comunicação e aos empreendedoras individuais de comunicação, como já acontece em outras áreas, por exemplo, na compra de alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar”, explica Rovai. A proposta foi apresentada à Comissão de Finanças do Congresso, onde está sendo debatida, e à ministra Helena Chagas, da Secom.

Rovai destaca a importância de uma divisão mais justa da publicidade: “se isso fosse feito, certamente a situação da Caros Amigos e dos seus trabalhadores seria muito diferente”.

Nota do Escrevinhador: As informações que chegam de Brasília indicam que a Secom não tem qualquer intenção de mudar os critérios de distribuição das verbas oficiais de publicidade. O governo Dilma ajuda a concentrar as verbas nas mãos de poucos. Age, assim, na contramão das políticas adotadas por democracias ocidentais que destinam parte da verba para “fundos de democratização da mídia”; e parece mais preocupado em não criar “zonas de atrito” com meia dúzia de famílias que, donas de revistas e jornais conservadores, se esbaldam com a verba de publicidade oficial.A Altercom defende que “30% das verbas publicitárias sejam distribuídas às pequenas empresas de comunicação e aos empreendedoras individuais de comunicação, como já acontece em outras áreas, por exemplo, na compra de alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar”, explica Rovai. A proposta foi apresentada à Comissão de Finanças do Congresso, onde está sendo debatida, e à ministra Helena Chagas, da Secom.
Rovai destaca a importância de uma divisão mais justa da publicidade: “se isso fosse feito, certamente a situação da Caros Amigos e dos seus trabalhadores seria muito diferente”.

Nota do Escrevinhador: As informações que chegam de Brasília indicam que a Secom não tem qualquer intenção de mudar os critérios de distribuição das verbas oficiais de publicidade. O governo Dilma ajuda a concentrar as verbas nas mãos de poucos. Age, assim, na contramão das políticas adotadas por democracias ocidentais que destinam parte da verba para “fundos de democratização da mídia”; e parece mais preocupado em não criar “zonas de atrito” com meia dúzia de famílias que, donas de revistas e jornais conservadores, se esbaldam com a verba de publicidade oficial.Rovai destaca a importância de uma divisão mais justa da publicidade: “se isso fosse feito, certamente a situação da Caros Amigos e dos seus trabalhadores seria muito diferente”.
Nota do Escrevinhador: As informações que chegam de Brasília indicam que a Secom não tem qualquer intenção de mudar os critérios de distribuição das verbas oficiais de publicidade. O governo Dilma ajuda a concentrar as verbas nas mãos de poucos. Age, assim, na contramão das políticas adotadas por democracias ocidentais que destinam parte da verba para “fundos de democratização da mídia”; e parece mais preocupado em não criar “zonas de atrito” com meia dúzia de famílias que, donas de revistas e jornais conservadores, se esbaldam com a verba de publicidade oficial.Nota do Escrevinhador: As informações que chegam de Brasília indicam que a Secom não tem qualquer intenção de mudar os critérios de distribuição das verbas oficiais de publicidade. O governo Dilma ajuda a concentrar as verbas nas mãos de poucos. Age, assim, na contramão das políticas adotadas por democracias ocidentais que destinam parte da verba para “fundos de democratização da mídia”; e parece mais preocupado em não criar “zonas de atrito” com meia dúzia de famílias que, donas de revistas e jornais conservadores, se esbaldam com a verba de publicidade oficial.


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Fonte texto: Blog do Miro